Vai, vai, vai
vendo esse furor
Desliza, transborda as flores
Pula, pula, pula
3 vezes o clarão dos olhos
Pisca, olha, sinaliza e aperta
La musica
Os sons, los colores
É o saxofone, a bateria...
Eita! E é o piano também, quase eu ia me esquecendo!
É, e ele brilha, terno, macio, desliazante,
Depois ele vem rápido, tão rápido que me escapa,
Quando o ouço quase me torno ele, terno piano...

Hoje de manhã quando estava a passear no parque,
Observei a minha volta, e senti a sensação de tudo está se repetindo mais uma vez,
Como se todas as coisas que existissem fossem eu,
Olhava os pássaros que voavam,
As pessoas que ali se encontravam,
O cachorro vira-lata,
Até as formigas nas suas caminhadas cotidianas.

Mais uma vez,
Não precisava ser no parque,
Em qualquer lugar,
Todos os dias se repetiam,
Eu não passava de mais uma página virada.

A ponte do recife antigo não era mais a mesma
Como eu mudava ela me acompanhava
Por eu ser excêntrica e fazer parte dela.

As minhas noites estão sempre vazias,
Meus pensamentos de uma certa forma estão o mesmo,
Vem-me à vontade de ser outras,
Para não mais me repetir como sempre.

A manhã, à tarde, à noite e eu somos um só.

Você já parou para pensar que não és tu?
Pensar que ser racional não seja seguir o senso comum!?
Que existe uma sintonia intríseca entre você e a natureza?
Onde as pessoas que passam pelo seu caminho carregam mensagens indispensáveis?
Você já pensou que não existe meu, seu, nem teu, porque É TUDO NOSSO?
E que há uma conexão REAL entre todas as pessoas, porque somos vários?
Somente no silêncio poderás encontrar tua verdadeira FACE!