4.12.06

Eu digo um, canto 2 e grito 3...

Ansiedade, um sentimento perseguidor de ações
Digo em silêncio o que sinto,
Penetro na minha solidão...
Vôo sobre todos esses sentimentos,
até mim perder.
Ah! Se eu soubesse cantar a cantiga da paciência!!
Mas eu vivo gritando por ai,
eu burlo quase todas as minhas leis sentimentais.
Me consuma como uma extrangeira!
Vire-me de ponta a cabeça!
Não queira me surpreender;
Sua presença, seu silêncio...
Ah! É esse mesmo silêncio que me agrada.
Eu quero olhar o mesmo horizonte que o seu!
Quero me certificar...

24.11.06

Hoje eu quero argumentar com doçura,
todas as minhas doidices.
Quero sentir o cheirinho de ar condionado,
viciante!
Quero chupar gelo escutando Vinícius!
Não têm gelo aqui.
Eu quero terminar de lê o livro de Pedro Juan;
Dá uma priguiça, e que priguiça!
Quero voltar a festa na casa de Carol,
parecia que eu nunca ia parar de sambar!
Quero que termine logo as aulas,
para fazer outras coisas.
Tomara que eu consiga fazer isso tudo ao mesmo tempo
para viver cada segundo como nunca mais!
AAAAA como é bom escrever escutando Vinícius!!!
As palavras mim ajudam a escapar do nada que me domina.
Ai! Que vazio é esse?
Eu preciso ter muita coragem para falar com cautela,
saboreando cada palavra, como numa música.

20.10.06

Cidade dos Sonhos

A cabeça dói muito, sinto um vento corrido atrás no meu corpo, é o ventilador de teto. Agora estou numa aula, o professor diz: Silêncio! De manhã assisti a um filme que já tinha visto meses atrás e ele termina com uma mulher dizendo: Silencio! Em espanhol. Esse filme é tão surreal que envolveu todo o meu ser. Estava com dois amigos, quando chegou na metade do filme, um disse: Fudeu! É, Pensou que o entendimento iria brotar, e naquele momento não tinha mais jeito de entender.

14.10.06

As borboletas Dalí fez para mim



As borboletas,
Voam em direção ao ovo dourado,
A rainha das borboletas virou uma estátua
Borboletas revoltadas de Dalí,
Voam em direção ao ovo dourado
Para buscar o que lhes pertencem
As borboletas querem saber...
O que está dentro do Ovo.


essa é para Clarissa.

5.10.06

um dia eu passando na rua eu vi um cara de terno
deitado no banco
e logo depois avistei uma menina na mesa lanchando com os amigos
com o guarda chuva aberto, em pleno sol.

5.5.06

Sentir

Andei pensando muitas coisas,
Como não pensar mais em nada,
Mas como sempre estou presa a esses pensamentos vagos
Que me fazem ficar confusa,
Não sobressaiu a minha vontade.

Tudo a minha volta parece permanecer da mesma forma,
E eles não mudam,
Estão em todas as partes caçando;

Os vultos que vejo não são mais de verdade,
Eu penso e eles aparecem,
Não querem saber se eu os apago,
Sempre estão a minha volta,
E agora estão criando força própria,
Por eu ser sempre a mesma que quis ser.

Não se importam com mais nada.

Hoje eu olhei para a janela,
E nada vi senão minha própria sombra

Estão querendo mudar,
Para que um dia não queira ser mais da mesma forma,

Mas agora eu não vejo
E tudo se apaga para fora
Eu vou, continuo dizendo que vou,
Para onde não consiga se vê nem no espelho!

E se eles soubessem, não estariam aqui,
Para confirmar tudo isso
Eu vou
E num mesmo ritmo, sem questionar.

19.3.06

eu vou...







Eu vou para o próximo instante,
mas ao pensar, perco-o...
e todo o universo se desconfigura,
para que eu possa me esquecer exteriormente.


4.3.06



















Estou só com minhas pernas para fora...

aquele bilhete de permissão anda perdido no chão,
ao meu lado.

Eu fingo que preciso de um ventilador...

meu corpo todo está dominado pelo um ardor de neve.

Aquelas saídas frias onde eu vivia mentindo para mim,
agora são automáticas.

Até parece que esqueci,
ajo assim...

minha aparência é um engano.

A muito amor em meu ser,
eu grito por amor...

o medo é minha sombra e parceiro.

ultimamente minha cama é um cômodo marrom,
onde achei no lixo.

28.2.06







Hoje de manhã tive um sonho. Eu estava com umas pessoas, comendo peixe. Quando coloquei o peixe na boca, havia muitas espinhas. Minha boca ficou repleta de espinhas de peixe. Eu tirava as espinhas da minha boca, só que cada vez que eu as tirava, mais aparecia outras espinhas, e eu continuava a tirá-las. Foi feito um ritual, elas nunca acabavam e eu estava presa a esse movimento de tirar as espinhas de peixe. E o intrigante é que eu não parava de comer o peixe. Havia uma mulher na minha frente, ela estava tão tranqüila com a situação e disse, rindo: " Não se preocupes, isso só tá acontecendo porque esperastes essa situção". Então tudo que eu devia fazer era acreditar que aquilo iria parar só com minha força de vontade. Mas eu nao consegui. Muitas coisas aconteceram ao meu redor durante o meu ritual que só acabou quando o telefone tocou e eu acordei, me sentindo estranha.