20.10.07

Sim...as luvas das tuas mãos acareciam meu rosto nu!
Claro, a luz é forte! Tão forte!
Eu sou a própria luz!
Deixa fluir esse som no teu corpo suado e fatigado!
Transforma-se!
Ser tua própria sombra!

Unifica meu ser no teu!
A linguagem é a mesma,
podemos entender pelo brilho do olho!
A cachaça está vencida, meu bem!

1.10.07

Lapida esses conceitos!
Se reconstitui!
Libera teu interior,
e deixa-o flutuar pelo ar!
Las densidades son una ilusion!
La simplicidade es tu linguagen!
Soy usted!

13.9.07

Se você vier assim, eu me entrego por inteira!

10.9.07

Amor, meu corpo não produz palavras
A ladainha se perde em si mesma
Faz tempo que quero deixá-las
Mas os sentimentos que se produzem,
pelos momentos vividos, me fazem revivê-las!
Você me faz reviver as palavras em mim...
Quero silenciar todos os diálogos,
eles ultimamente não me fazem sentido.
Esses conceitos que nós adquirimos estão ultrapassados!
Amor, eu clamo pelo seu olhar!
Desculpe-me pelo meu medo...

6.6.07

Conta o desnu,
lambe as lágrimas,
avisa ao sentido passar perto...
Aproveita e diz que estarei esperando no terraço lá de casa!
Soa o consciente no inconsciente!
Despertar-se em si, para ser somente o éter!
Me localiza!

30.5.07

O problema do mundo são os conceitos
Definindo-se, limitar.
Os preceitos e os nomes,
liberta-te deles!
Aja de acordo com tua essência.
Se és, não te negas!
As idéias são mutáveis,
o achismo é uma doutrina...
Liberta-te!
Seja, sem pensar!
Cria tuas próprias idéias pelo que sentes!
Não o sentir do desejo, mas o sentir da intuição;
Porque à sinais em toda parte
Então, te coloques no presente, pois já és a eternidade!

O tempo também, só um conceito,
Não precisas acreditar nele;
O mundo é um só, e as pessoas dentro dele são uma só!
Porque tudo, mas tudo, está interligado!
Então, não te negas!

A arte é a única forma de sermos!
O que é arte para você?
Os pés, os lábios, os ouvidos
tudo forma de arte!
Obras de arte,
vida à parte!

O som da tua boca,
escuta-te!
Critica-te!
Melhore!

Tente um pouco ser só, ser completo, ser inteiro!
Ser no teu silêncio...
Escuta-te!

A praça a noite está vazia?
O silêncio na noite...
A maioria dos seres em outras consciências neste momento,
porque a noite chama!
A noite canta o som da noite,
ventila o ronco no papel,
absorve só os pensamentos bons!

A junção do diferente e o igual
A poesia real
O que é poesia para você?
A liberdade é a poesia.
Poesia tudo que é belo, musicalmente, palavras raras?
Meu paladar clama pela simplicidade!
Não te enfeites!
Não se vanglorie em silêncio...
Porque pertence a todos as tuas idéias!

24.5.07

Os ares estão nos fios de cabelos cololoridos.
Os cheiros, no presente, chega até a alma...
Bancos do cinema vazio, Recife Antigo deserto,
é que agora não existe mais ninguém...
Todo aquele desejo impulsivo de entrar fundo vem se equilibrando!
Talvez seja pelos pensamentos mudados de alguma forma;
Mas a nostalgia continua, meu bem, ela está ainda maior,
madura, pura e singela!
Sabe aquele desejo antigo de encontrar?
O sentimento já é.
Sem preocupações, sem ressentimentos,
porque palavras negativas não existem nesse dicionário!
As palavras andam desaparecendo, como que em mágica, elas escapam. Ainda bem!
Porque se não escapacem viveria sem nexo!

1.3.07

Traduz a linguagem do meu ser
Foca no princípio da interiorização...
Transcreve as palavras mudas...
Inventa uma nova forma para desejar (ser)
Obriga os desenhos da tua visão transparecer
Me foca, me traduz, me permite,
na introspecção das tuas linhas
Perdirei qualquer invenção de liberdade pré-fabricada,
por imaginações...

As lanternas desapareceram,
fontes ricas de desejos transformaram-se em pedras cintilantes;
Brilha desejos transparentes em mim, quase como fogos, apagados?

23.1.07

Flutua, flutua...
Flutua.
Flutua...
Flutua a tua grua,
Flutua amor, flutua na lua.
Veja-me partir,
Não me deixe recordar os passos.
Não, não me queira!
Eu sou nua na sua lua.

17.1.07

É, eu ando ardendo muito, pensando feito tola, deixando de fazer coisas que antes eu fazia. Dando importância para outras. Aquele mesmo sentimento de infância permanece, ele grita feito louco dentro de mim!
Eu não sei para onde estou indo, nunca soube, minha vidinha sem graça que as vezes desperta felicidades! Estou aberta a sentimentos; Mas meu mundo! Ai! Essa minha barreira, essas minhas barreiras...
Eu poderia ser outro tipo de coisa,
porque fui nascer assim?
Com sentimentos, desejos e burrices?
Tola, tola, tola, tola, tola, mil vezes tola!
E quando eu penso que inventei algo!?
Ah! Ele já existia!
E porque eu penso que fui original!?
Não, eu não me decepciono!
Eu fico triste e feliz, pela música ser assim...
Eu quero arder sem pensar feito a música, parar de ter esses surtos, essa dor.
Se tudo parasse, como seria?